Professores do Estado aderem a greve e reivindicam seus direitos em Tabatinga

 Professores do Estado aderem a greve e reivindicam seus direitos em Tabatinga 


Na manhã desta quarta-feira (17/05) servidores da Seduc, do Centro Educacional de tecnologias Integradas (CETI) João Carlos Pereira dos Santos e das escolas estaduais Raimundo Carvalho, Marechal Rondon, Pedro Teixeira, Duque de Caxias, Helecia e Almirante Tamandaré da comunidade da Umariaçú 2, deram início a greve no município de Tabatinga/Am, aderindo a paralização que começou hoje (17) em todo Estado do Amazonas. A greve será por tempo indeterminado ou até o governador entrar num acordo com as categorias.


O primeiro encontro do movimento em tabatinga aconteceu em frente da Câmara Municipal, simultaneamente com Manaus, que ocorreu em frente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALEAM). 


Os servidores fazem parte do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), juntamente com Associação dos Servidores Administrativos da Educação do Estado do Am (Avamseg) que inclue administrativo, merendeiros, vigias, serviços gerais. 


Segundo a professora do CETI e Marechal Rondon Rosilene Costa de Oliveira, a greve é legítima e está embasado na Lei. Entre as principais razões, eles reivindicam o reajuste salarial de 25%, o pagamento da data-base referentes aos anos 2022 e 2023, além dos retroativos de 2020 e 2021, bem como plano de saúde para os profissionais aposentados. 



"Convidamos todos os professores aposentados para está conosco nesse movimento, inclusive um dos itens requerido é o plano de saúde. Porque sabemos que o professor quando se aposenta não tem direito ao plano de saúde. E nós queremos que o governador entre em acordo também, para termos esse direto. Porque é na velhice que mais nós precisamos", destacou a professora Rosilene.


Além disso, o Sinteam pede soluções para outros problemas que afetam a educação, como a falta de infraestrutura adequada nas escolas e a falta de investimentos para a formação continuada dos professores, reajuste no vale alimentação, entre outros.


Conforme a categoria a greve não é uma medida fácil, mas é um direito legítimo dos trabalhadores, garantido pela Constituição. Pedem compreensão e o apoio da sociedade,  nesse momento difícil, e enfatizam que essa luta é pela valorização da educação e dos profissionais que se dedicam a ela. 


As categorias esperam que o governo reveja a sua postura e se disponha a dialogar para encontrar soluções que beneficiem tanto os professores quanto os alunos e a sociedade como um todo. 


Os pontos de encontro da greve devem ocorrer diariamente a partir das 8h, em locais específicos na cidade, e às 17h no CETI. Amanhã (18/05) os servidores, irão fazer uso da tribuna, em sessão plenária na Câmara Municipal, para poder expor suas reinvidicações, afim de pedir apoio dos parlamentares do município.

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